Arquivo para outubro, 2007
Frenético
Posted in Reflexão on 26/10/2007 by Carlos Jorge
Tudo virou uma tremenda confusão
Eu não sei onde começa ou termina
Eu só sei que não devo dizer ou fazer
Eu queria viver uma vida de ilusões
Mas eu acordei, estou ligado!
Eu estou muito mudado,
Está tudo girando, tudo ligando!
Eu me sinto outro, agora eu sou eu…
Mas eu estou bem melhor
Eu agora sou assim,
E se você não gosta, que se dane!
Porque agora eu sou feliz,
Eu não ligo para o que pensam,
Eu não ligo para o que dizem,
Eu não ligo para ninguém,
Eu só gosto de quem gosta de mim!
Só quero bem quem quer meu bem!
E eu pretendo fazer mais que bem…
Eu estou frenético, fre-né-ti-co!
Eu estou frenético! E estou feliz!
Eu sou frenético! Sinto-me ótimo!
Essa minha nova vida louca,
Vai determinar meu destino,
Vai determinar a minha morte!
Estou trançando uma nova linha,
Uma linha que só eu enxergo
Uma linha que pretendo caminhar à risca!
E se eu errar, eu vou voltar e vou olhar,
E se for possível, eu vou corrigir o erro!
Eu matei tudo aquilo que um dia me fez sofrer,
Nada mais importa, zerei o contador!
E agora estou começando de novo, e de novo, e de novo, e de novo…
Porque agora eu estou frenético, eu quero ser feliz! Estou feliz, eu amo minha vida!
Porque agora eu sou fre-né-ti-co, frenético! Essa vida frenética acaba de começar!
25 de outubro de 2007
Soneto da Paixão
Posted in Sonetos on 25/10/2007 by Carlos Jorge
Fico inibido diante dela
Teu macio derma me incita
Ela é a mais bela
Teu corpo lascivo desejo para mim
O olor de teus cabelos quero sentir
Teus lábios cálidos quero beijar
Que tudo seja olvido, quero desfrutar.
Em tuas curvas quero me perder
Do teu amor quero beber
Ao teu lado quero viver
Estou morrendo, estou a te desejar
Por favor, venha me salvar
Meu amor, venha me amar
(Data Esquecida)
Soneto da Amizade
Posted in Sonetos with tags amizade on 24/10/2007 by Carlos Jorge
O Andarilho: “Justiça Cega”
Posted in Narrativos with tags Andarilho on 23/10/2007 by Carlos Jorge
Pode-se enxergá-lo de longe
Nesta tétrica cidade ele chegara
Os nativos com olhares o metralha
Sem perceber o errante foi subjugado
Um julgamento inclemente foi proclamado
O errante sofre um pujante preconceito
Mas tua sabedoria conhece este mundo imperfeito
Andarilho, injustiçado por tua contextura.
Andarilho, submetido a uma bizarra tortura.
Mas é da natureza humana temer o incomum
Pobre homem, culpado sem motivo algum.
A Justiça Cega,
Este povo a emprega.
Andarilho, tua aparência desencanta.
Andarilho, tua origem encanta.
O povo que hoje o destrata
Será o povo que amanhã te agrada
Seja forte Andarilho,
O destino deu-lhe um empecilho
Mesmo que esteja trancado
Mesmo que esteja acorrentado
O seu orgulho permanece intacto
Ele aguarda o momento exato…
O dia em que tua cólera despertará,
A Justiça Cega caro lhe pagará.
21 de outubro de 2007
Essa é com carinho…
Posted in Normal on 22/10/2007 by Carlos JorgePara Uma Flor
Posted in AMOR on 21/10/2007 by Carlos Jorge
Doce, meu Doce
Nossa! Como Te Amo!
Olha, não to brincando!
Flor, sinto uma dor!
Quando não estou a seu lado.
Flor, somente seu amor!
Pode me deixar curado.
Flor, quero te dizer…
Para me responder…
Basta agir…
Ou então sorrir…
Não vou mentir
Não, não consigo dizer…
Só consigo agir.
Beijando-a eu mostro o quanto Amo você.
É melhor eu parar…
Porque não consigo mais rimar.
(Data Esquecida)
Te Amo Marinheira
Posted in AMOR on 20/10/2007 by Carlos Jorge
Que por uma Marinheira
Eu iria me apaixonar
Seu olor lembra uma roseira
Do seu amor quero me deleitar
Você é a mais bela Marinheira
Seus olhos, profundos como o mar.
Linda, doce, fagueira…
Em teus beijos quero me afogar
Eu sei que você vai me salvar
Marinheira, estou a te amar.
Meu amor por ti é maior que o mar.
Te amo Marinheira!
És dona de uma pura beleza
És uma doçura de marinheira
Te amo Marinheira, disso tenha certeza.
19 de outubro de 2007
Gangrena
Posted in Reflexão on 20/10/2007 by Carlos Jorge
“Este poema é inteiramente dedicado aos fumantes, seria tão bom se isso pudesse ajudá-los a se desfazer deste vício tétrico, mas infelizmente não é tão simples. Mas aqui está a mensagem… E se você fuma, leia isso e reflita bem sobre o que você faz com sua vida.”
Quando você prova
Você simplesmente gosta
Uma coisa venenosa,
Uma coisa que se dobra,
Então você enrola,
Você então põe na boca,
Coloca fogo! Que coisa louca!
Você não quer nem saber
Você vive desse prazer
Nada mais queres fazer
Você só quer se satisfazer
Você sabe o que vai acontecer…
Mas teu vício fala mais alto
E aos poucos você vira alvo
Da maldição que você mesmo quis
Você acha mesmo que será feliz?
Esse seu vício é como uma matriz.
Dela nasce apenas desgraça
Agora você acha graça
Mas sinto em te dizer
Com a Gangrena irá sofrer
Se deste cigarro você não se desfizer.
18 de outubro de 07